No dia 17 do mês de maio, celebramos o dia internacional de Luta Contra a LGBTfobia. Esta data marca o dia em que a homossexualidade (à época, homossexualismo) saiu do rol de classificação Estatística de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde da OMS, em 1990.
No mês seguinte, mais precisamente em 28 de junho, celebramos o Dia Mundial do Orgulho da população LGBTQIA+, em alusão à revolta de Stonewall Inn, em Nova York, quando civis se opuseram à força policial que reprimia, com violência, sua sexualidade e expressões de gênero.
Hoje, mais de 50 anos após o ocorrido, nosso cenário mudou e alguns direitos civis foram conquistados. A naturalização dos afetos tem ganhado reforço e representatividade social e política. Porém as lutas por igualdade ainda persistem.
O Brasil, segundo relatório anual da ANTRA, é o país que mais mata pessoas trans no mundo. Outrossim, o preconceito estrutural e institucional ainda impedem essa população ao acesso a postos de protagonismo, que se reflete em evasão escolar, baixa empregabilidade e estigmas sociais.
A homotransfobia é crime, no Brasil, desde 2019, mas muitas complexidades nos impõem estudo e desconstrução sobre essas questões. É preciso respeitar as diferenças e efetivar os direitos básicos dos grupos vulneráveis para que se consolide o ideal democrático pretendido Constitucionalmente. A nossa proposta de diálogo é, portanto, de reafirmação desses direitos e da dignidade de pessoas, historicamente, oprimidas e invisibilizadas.
Para dar continuidade ao ciclo de palestras, e o próximo encontro irá discutir Direitos humanos e diversidade sexual e de gênero; avanços e desafios sociojurídicos. O momento será ministrado pelo professor Francisco Paulino da Silva Júnior. Aberto para os alunos dos cursos de Medicina e Biomedicina, a webinar terá inicio as 17h, no canal do Unifip no YouTube, nesta sexta-feira, 28.