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A moradia adequada não é aquela que apenas oferece guarida contra as variações climáticas. Não é apenas um teto e quatro paredes. É muito mais: É aquela com condição de salubridade, de segurança e com um tamanho mínimo para que possa ser considerada habitável. É assim que a ONU descreve a moradia quando insere sua conceituação na declaração dos direitos humanos.
Não é por acaso que a importância da moradia é reconhecida no pós-guerra como um marco do que seria a nova ordem mundial. Nesta conjuntura a nível nacional o Brasil estabelece a moradia como direito fundamental, que emerge da dignidade da pessoa humana.
Sendo colocada no mesmo nível de importância da educação e da saúde, a moradia se estabelece como obrigatoriedade de provisão governamental. O grande desafio diante do estabelecido direito é exatamente a sua provisão a partir de uma arquitetura de qualidade, situada na camada socioeconômica menos abastada e localizada nas áreas desprovidas de infraestrutura.
Segundo Jakeline Silva dos Santos, ministrante do próximo ciclo,“A experiência das políticas habitacionais brasileiras tem mostrado em larga escala a falta de um planejamento urbano e arquitetônico que considere a diversidade social, cultural e econômica do país”. A webinar acontece na sexta - feira, 9, às 17h, no canal do Youtube.