Três pensadores de grande importância no final do século XIX imaginaram que os homens dos séculos futuros seriam seres emancipados das estruturas religiosas.
Karl Marx dizia que a religião é o ópio do povo, Sigmund Freud afirmava que o apego humano à religião apontava para a infantilidade de nossas sociedades e nesta mesma linha argumentava Friedrich Nietzsche, que vaticinava que Deus está morto, ou seja, que o argumento que apela para a autoridade divina estaria superada.
Todos eles estavam equivocados. A religião continua forte e determinante no início do século XXI. Mais do que isso, elas têm se radicalizado e as tensões sociais internas e internacionais têm como ponto de destaque questões que apelam para a espiritualidade das pessoas.
Estamos vivendo a Era dos Fundamentalismos. Principalmente porque as ideologias políticas ganham cores religiosas em várias dimensões. O que pretendemos discutir é até onde estas defesas de fé podem ir até que tragam consequências sobre as liberdades individuais e a definição de um país laico.
Contudo, a Professor Martorelli Dantas da Silva, Pastor da Igreja Episcopal Anglicano do Brasil, trará reflexões e contribuições para a discussão do tema, Fé, Fundamentalismo e Liberdades Individuais, que será posto em pauta na hoje sexta-feira 05, às 17h pelo canal do YouTube.