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Com o objetivo de oferecer aos estudantes do curso de
Medicina Veterinária uma diversidade de conhecimentos de forma prática,
tornando o curso caracterizado por inovação, a FIP firmou uma parceria com a
Fazenda Tamanduá, localizada no município de Santa Terezinha-PB. A ligação dos
acadêmicos com o campo de estágio ao longo da passagem pela Faculdade
possibilitará o processo de aprendizagem em relação ao sistema biodinâmico com
agricultura agropecuária orgânica, além de diversos meios que são postos em
prática na Fazenda.
“A parceria da FIP com a Fazenda Tamanduá vai proporcionar um
modelo de formação de Médico Veterinário diferenciado do que a gente tem hoje
no mercado, porque se você observar bem, hoje aqui na Fazenda a gente tem uma
produção leiteira, vamos dizer assim, totalmente orgânica, com a produção de
bovinos e caprinos com leites de ambas às partes, com sistema todo fechado
orgânico. Além disso, temos a possibilidade da conservação da fauna e flora da
região do semiárido nordestino”, destacou o coordenador do curso, Theonys
Diógenes.
Há 20 anos é desenvolvido esse trabalho na Fazenda Tamanduá.
Com isso, é possível perceber que são muitos anos de experiência, colocando em
prática o que há de melhor no ramo da pecuária orgânica. Desta forma, o
empresário Pierre Landolt falou sobre a parceria e destacou a importância de
estudar um meio que está crescendo no mercado.
“Para o pessoal em uma Faculdade que procura justamente
ideias novas, caminhos novos, o fato de começar a trabalhar e ensinar a
pecuária orgânica é algo totalmente transformador, pois é um setor que está
crescendo muito e finalmente não tem produção, tanto porque o pessoal não sabe
criar, como o pessoal não entendeu ainda, pelo menos aqui no nordeste, a
necessidade de se partir pra isso. É uma experiência positiva e que estamos
dispostos a transmitir para os alunos da
FIP”, enfatizou Pierre.
O projeto também terá uma parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA), onde será construído um centro de triagem e soltura de animais. Com essa implantação, os animais que serão capturados e entregues à reserva, passarão por tratamentos veterinários e reabilitação, sendo posteriormente devolvidos à natureza. O curso irá atuar em três pilares principais: Reabilitação e soltura de animais silvestres; atendimentos clínicos em pequenos animais e a formação do médico veterinário voltado para a saúde pública.
O curso de Medicina Veterinária está previsto
para iniciar ainda neste ano (2019). A graduação terá uma carga horária de
4.010 horas, com duração mínima de 5 anos. As aulas teóricas serão ministradas
no turno da noite e as atividades práticas pela manhã. As práticas começarão já
no início do primeiro período.