A oportunidade de compartilhar momentos únicos de conhecimento, criatividade e troca de experiência. Foi assim durante o 5º Simpósio de Arquitetura de Urbanismo FIP (SAU). Este ano o evento trouxe como tema “Sertão, Sustentabilidade e Resistência”, e botou em pauta diversos assuntos relacionados ao contexto sustentável e os aspectos regionais de arquitetura e do urbanismo no semiárido.

“Nós vivemos em um contexto, no Sertão paraibano, de restrições econômicas, climáticas e sociais. E como é projetar pensando em todas essas restrições? O congresso reuniu todas essa temáticas para voltar o olhar do aluno para a região em que ele vai intervir”, afirmou Marcela Portella, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo.

A vasta programação do 5º SAU envolveu os estudantes, através de oficinas, debates, mostras de cinema e desenvolvimento de projetos criativos. Os participantes puderam ainda trocar ideias com os palestrantes, que vieram dividir suas vivências profissionais. “Nossa intenção é mostrar aos alunos como chegar nesse mercado tão resistente. Você tem que sair da Faculdade, mas com um olho lá na frente, vendo o que as pessoas gostam e o que tem na sua região. É uma série de minúcias e a gente quer fazer com que os alunos não passem por isso”, explicou Silton Henrique, representante da Associação dos Arquitetos do Sertão da Paraíba.

O SAU também foi uma excelente oportunidade para a divulgação dos estudos e trabalhos desenvolvidos por estudantes e profissionais da Arquitetura e áreas afins. O Simpósio agregou ainda alunos do bacharelado em Engenharia Civil da FIP.

Foram três dias intensos de atividades. Teve gente botando a mão na massa, exercitando a criatividade, aprendendo novas técnicas aplicadas à Arquitetura e Urbanismo. “O SAU é uma oportunidade muito boa que nós estamos recebendo para saber projetar e conhecer projetos já foram aplicados e hoje são referências para nós”, avaliou Isaac Mangueira, aluno do P8 de Arquitetura.

O SAU é uma das iniciativas do bacharelado em Arquitetura e Urbanismo FIP que o credencia a figurar entre os melhores cursos do país. Em recente avaliação feita pelo Ministério da Educação, a graduação recebeu nota 4 em uma escala de evolução que vai de 1 a 5.