Movimentar-se é um dos segredos para uma vida saudável. E quando a gente fala sobre o curso de Educação Física, movimento é o que não falta. Prova disso são os Festivais de Ginástica e Dança promovidos semestralmente. A Faculdade vira palco para que os alunos mostem suas habilidades rítmicas e corporais.
Corpos que se apoiam e formam estruturas humanas. Lição de equilíbrio, força e concentração. Corpos que se mexem na batida do Fit Dance. Cadência, ritmo e descontração. O Festival de Ginástica testa as habilidades físicas dos alunos, que se revezam em equipes, fazendo apresentações que prendem a atenção de quem assiste.
Já o Festival de Dança põe à prova a desenvoltura artística dos estudantes. O evento também é responsável por exaltar a cultura através dos ritmos. O Festival chegou ao seu nono ano. “Esse projeto cresceu muito. Ele começou tímido, só de disciplina, e hoje abrange a FIP inteira e a comunidade. Isso é muito importante”, avaliou Fabian Queiroz, realizador dos eventos.
Além do espetáculo de entretenimento, o Festival traz consigo um trabalho de inclusão e responsabilidade social, através do projeto de dança desenvolvido na APAE-Patos. As senhorinhas Projeto Vida Ativa, que reúne idosos para atividades físicas e lúdicas, também emprestam seu talento para abrilhantar o evento. Participação importante também da Cia. de Dança das FIP, grupo que nasceu incentivado pelos Festivais.
O Festival de Dança teve o cinema como plano de fundo, com direito a pipoca e coreografias baseadas em grandes filmes. A empolgação dos alunos no palco é tanta, que acaba contagiando a plateia, que também dança e tenta acompanhar os passos. “É uma vibe massa quando a música entra na pessoa. Cada um tem seu momento de dança, então quando chega a música certa e o momento certo, você começa a dançar e se solta”, contou entusiasmado Moabe Pereira, professor de dança e expectador do Festival.
Tanto a Ginástica quanto a Dança, são para os alunos grandes desafios, já que a cada apresentação eles são avaliados. Tudo vale nota. “A gente avalia o esforço, o trabalho com o corpo, o conhecimento do corpo que ele busca aprender. Através desse esforço eu faço a minha avaliação. Às vezes uma pessoa boa em dança tira uma nota menor do que alguém que tem todas as dificuldades do mundo”, explicou Fabian sobre o método de avaliação.
Independente do nervosismo os estudantes se entregam ao Festival, como Layla Anriely, veterana nas apresentações, mas com a energia de sempre. “Dançar é a minha vida. Depois dos meus pais, é a coisa mais importante pra mim. Eu estou sempre aqui, praticamente moro aqui, dançando. É algo que eu quero para a minha vida”, almejou.
A expectativa agora é para as próximas edições dos Festivais. Em 2018 o evento de Dança completa 10 anos e a promessa é de um evento cheio de boas surpresas e de muito talento.
