Pela primeira vez o curso de Medicina sediou um grande evento. Esperado por todos, o I Simpósio de Clínica Médica das FIP trouxe para os alunos grandes possibilidades de aprendizado. Abrangentes e relevantes, todos os assuntos abordados no evento contribuíram para o enriquecimento da bagagem acadêmica. A postura e o trabalho em equipe foi um dos focos, destacando os cuidados com o pé diabético.
“A gente precisa estar resolvendo o problema juntamente com o outro. É o médico, junto com o enfermeiro, com o técnico de enfermagem, com o fisioterapeuta, o psicólogo. Essas coisas só se resolvem em conjunto e ao mesmo tempo. O aluno é aquele tipo de público que você ainda está moldando e ele tem que aprender a trabalhar de forma diferente”, expôs Jackson Caiafa, palestrante do evento.
Em todas as atividades do Simpósio, os auditório esteve lotado, reforçando o interesse dos alunos as oportunidades de aprendizado. O evento reuniu todos os estudantes de Medicina das FIP, além de acadêmicos de outros cursos.
O protagonismo estudantil não esteve apenas na participação em massa. No processo de organização do Simpósio, os alunos ajudaram e opinaram. “A gente lutou por isso, teve a parceria da direção que deu total apoio. Então a gente sabe que esse movimento só tem a crescer. É um momento de partilhar conhecimento”, afirmou Maria Luiza Nóbrega, aluna do P5 de Medicina.
“Os alunos tiveram uma participação fantástica em todo o processo. Na construção dos nomes que viriam, na logomarca e no material. A gente fica muito feliz pelo empenho que eles tiveram. A competência que eles adquiriram nesse Simpósio não foi só cognitiva. Eles adquiriram habilidades que vão para além disso. A gente sai muito enriquecido com esse processo todo”, comemorou Paula Souto Maia, coordenadora de Medicina.
Os alunos foram destaque também na produção científica, mostrando os resultados de suas pesquisas. “Tivemos 176 trabalhos aprovados que foram apresentados nas FIP. É um evento que traz alegria ao curso. A alma desse Simpósio são os alunos que formam o curso de Medicina”, ressaltou o coordenador de atividades complementares, Francisco Orlando.
“É bacana isso, por que a Faculdade abre realmente as portas para a gente desenvolver a questão da pesquisa e todo o desenvolvimento científico”, reforçou Saulo Wanderley, acadêmicos do P2 de Medicina.
Para o professor e palestrante Richard Cabral, “o ensino da Medicina não se restringe a sala de aula. As atividades científicas e a experiência de outros profissionais são fundamentais para a formação dos alunos”. “Essas são atividades que enriquecem muito e as FIP estão de parabéns”, elogiou.
Além de todo o conteúdo teórico, o Simpósio teve ainda uma ação prática, com o atendimento do ambulatório de escoliose para tratamento não convencional. O curso prepara-se agora para o I Congresso de Medicina que deve acontecer no primeiro semestre de 2018.
