Os cursos de Licenciaturas das FIP têm uma trajetória de reconhecimento e grandes feitos. Responsáveis por formar um rico leque de profissionais para atuação no campo do ensino, os cursos de Letras e Pedagogia ajudaram a mudar a realidade da educação no Sertão.
Há quatro décadas a graduação em Letras leva aos capacita seus alunos para a docência em língua portuguesa e inglesa e suas respectivas literaturas. “Hoje nós temos milhares de profissionais espalhados por todo o Brasil e internacionalmente. Mestres e doutores que têm a formação inicial no curso de Letras. E isso é o que nos faz celebrar os 40 anos do curso de Letras”, comemorou a coordenadora, Socorro Lucena.
Já o curso de Pedagogia comemora 25 anos dedicados à formação e profissionais ecléticos e atuantes nas mais diversas áreas. “O mercado está cada vez mais precisando de profissionais, seja na comunicação, na saúde, no comércio. A gente percebe que foram conquistas que vieram somar e fazer com que os estudantes se sintam cada vez mais interessados em cursas as Licenciaturas”, afirmou Edilene Araújo, coordenadora de Pedagogia.
Para comemorar as datas, as graduações promoveram uma semana de atividades, que começou com o Café Literário. O evento misturou música, poesia e muitas guloseimas em uma noite cultural e cheia de homenagens. O Café Literário marcou também o início do DBRINC, um evento alusivo ao Dia Municipal do Brincar.
A data foi celebrada com uma programação intensa. Os alunos visitaram as creches, que abrigam os campos de estágio dos cursos, promovendo jogos e brincadeiras educativas. Na Maternidade Peregrino Filho, acadêmicos e professores interagiram com as mães de crianças com microcefalia. A visita culminou na doação de polvos, feitos de crochê, para os berçários da UTI Neonatal. A iniciativa foi espelhada no Projeto Octo, criado na Dinamarca.
“A visita à Maternidade foi o ponto mais importante desse período. A gente sempre viu a pedagogia hospitalar, mas não tinha posto em prática ainda. A gente teve a oportunidade de ir, de ver o retorno prático, que sempre é diferente da teoria”, contou André Silva, estudante de Pedagogia.
Ainda dentro da programação, estudantes, professores e profissionais da Rede Municipal de Ensino participaram do I Simpósio NEDFIP, que discutiu a infância na contemporaneidade. O ponto alto do DBRINC foi o “Se Essa Rua Fosse Minha”, um momento lúdico promovido na Praça Getúlio Vargas. O evento levou brincadeiras, danças infantis, atividades artísticas e muita diversão para as crianças, comemorando o Dia Municipal do Brincar.
“As escolas aqui estão eufóricas, as crianças, o povo está engajado. A gente se sente gratificado. Significa dizer que nós estamos no caminho certo e que não só a educação, mas a sociedade atendeu ao nosso apelo e a gente fica muito feliz com isso”, comemorou Sineide Lacerda, idealizadora do evento. O DBRINC encerrou com uma ação de responsabilidade social promovida na APAE.
