A sociedade sente a necessidade de moldar-se para acompanhar a evolução acelerada da tecnologia. É assim no nosso cotidiano e é assim no mundo da ciência. A formação de novos profissionais, por exemplo, tem que ser feita levando em conta a realidade atual, mas abrindo janelas para o que ainda está por vir.

No curso de Medicina das FIP, essas janelas são abertas a cada novo aprendizado. Os desafios da formação foram abordados durante a Aula Magna 2017.1. O médico e palestrante, Dr. Alexandre Medeiros, conversou com os alunos expondo o que é necessário para se tornar um bom profissional, diante dos novos panoramas sociais e do alto fluxo de informações.

“O principal desafio é, inicialmente, discernir quais são as informações que são essenciais das não essenciais para que a gente possa tomar decisões mais acertadas. A prática médica depende muito da nossa capacidade de refletir e aplicar o conhecimento a partir de um determinado contexto. O curso de Medicina é uma grande caminhada e os alunos têm, ao longo dessa caminhada, muitos desafios”, ressaltou o Alexandre.

Entre esses desafios está o desenvolvimento de competências, o aprimoramento das competências e a tomada de atitudes. Trabalho realizado com os alunos já dentro da Faculdade. “Tem algumas coisas que são inerentes às características dos alunos, mas quando existem bons modelos na formação, modelos de professores, eles desenvolvem atitudes que as vezes são difíceis de ensinar. O ensino é pelo modelo. Aqui nas FIP nós temos várias formas de desenvolver essas competências”, afirmou Paula Souto Maia, coordenadora do bacharelado em Medicina.

A Aula Magna é um momento de acolhida voltado para os alunos do 1º período, mas aberto para os estudantes das outras turmas, fazendo do evento uma oportunidade de integração entre os acadêmicos. “Essa aula foi muito importante e gratificante para nós, alunos do P1. É o primeiro contato que a gente tem com um médico que fale sobre suas experiências, perspectivas e frustrações, fazendo uma troca de experiências. Eu acho que valeu a pena”, avaliou Marília Rego, caloura de Medicina.

Sobre os primeiros contatos com os conhecimentos da área de saúde, Marília destacou a estrutura e a metodologia da Faculdade como aliadas para o aprendizado. “Eu só estou me surpreendendo com o método de ensino, que é diferenciado, e as expectativas estão todas sendo supridas da melhor forma possível”, revelou.

O curso de Medicina das FIP usa o método da Aprendizagem Baseada em Problemas, do inglês Problem Based Learning (PBL), que traz para a sala de aula a interdisciplinaridade, seguindo a concepção de ensino atual, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação.