O I Simpósio Internacional de Valores Humanos reuniu alunos, professores, coordenadores de cursos bem como outros profissionais. Valores Humanos perpassa por diversas áreas, como Serviço Social, Educação, Psicologia e Fisioterapia dentre outras, e essa integração foi o que se pode ver dentro do evento.  A iniciativa partiu do curso de Psicologia das FIP, e é a primeira vez que esse simpósio acontece no Brasil, com a presença de professores de renome mundial, pois o mesmo tema só é abordado no Congresso de Valores Humanos em São Paulo.

Durante o dia os mini-cursos mostraram as novas técnicas no nível de pesquisa quantitativa, qualitativa e também experimental, como a técnica de Neuromodulação apresentada pela professora de psicologia Rebeca Ataíde, que diz, “é uma integração que na verdade irá fortalecer a nossa região, na área dos valores, influenciando nas várias profissões”.

A aproximação teórica que temos dentro dos estudos e dos valores, de como se tem estudado, debatido e abordado, podendo usar essas teorias no cotidiano, foi o que o evento tentou mostrar aos participantes. Segundo a palestrante Katia Vionne, “a gente ver os valores humanos como uma das variáveis, um dos problemas centrais da psicologia, porque eles estão profundamente relacionados com o comportamento humano, é uma relação delicada mais é importante ser debatida”.

O palestrante Valdinei Veloso, enfatiza que “estudar valores tem tudo a ver com a realidade atual, onde nos vivemos conflitos diversos em um plano moral, político e econômico, não restando dúvida, uma priorização em alguns valores deixando outros mais importantes, vivenciando uma sociedade que dá muita importância a aspectos mais materialistas, esquecendo-se das relações e das normas sociais”.

O ginásio ficou lotado para ouvir um pouco da sabedoria e vivencia do palestrante, Gregory Maio da Universidade de Cardiff, no País de Gales, onde fala que, “é extremamente benéfico para os estudantes tem a oportunidade de pensar de uma forma mais aprofundada sobre os valores, geralmente eles têm apenas a prática de ler um livro de texto básico, e quando participam desse debate conseguem ter um pensamento mais complexo sobre os valores humanos, levando também para outras áreas”.