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A atuação dos profissionais nos serviços de saúde vai muito além das responsabilidades com o paciente. O trabalho é um exercício constante de dedicação, atitude e, principalmente, humanidade. A relação estabelecida entre cuidador e cuidado é importante no processo de reestabelecimento da saúde do paciente.
As habilidades pessoais de cada profissional influenciam diretamente o seu desempenho no campo de trabalho. Um dos focos do 5º Congresso de Enfermagem das FIP (CONGREFIP) foi incentivar nos alunos o autorreconhecimento, de forma que eles percebam que suas competências serão o alicerce e o diferencial da trajetória no mercado de trabalho.
Esse despertar começa dentro da Faculdade. “É importante que o próprio estudante, ainda na formação, identifique quais são as suas principais competências, as suas verdadeiras inclinações, sobretudo para o mercado de trabalho”, aconselhou Vitória Regina Quirino, doutora em Ciências Sociais. “Em um mundo de avanços tecnológicos, não só a competência técnica é importante, mas as competências do ser humano, como criatividade e emoção, são questões importantíssimas”, destacou a palestrante.
A dinâmica e a utilização de novos métodos de ensino contribuem para formação de bons profissional. “O docente precisa rever sua forma de ensinar, a partir das metodologias ativas, problematizadoras, para que os alunos passem a ser um ser pensante, crítico e reflexivo”, afirmou Gisete Corina Brandão, doutora em Ciência e convidada do CONGREFIP. “O aluno já está saindo diferenciado para o mundo trabalho”, garantiu.
Para Núbia Nataly, estudante do 7º período de Enfermagem o congresso é uma oportunidade de ir além do que é visto em sala de aula. “A faculdade vem ajudando o aluno a se especializar e a se dedicar mais a sua Enfermagem. Por que eu digo que a enfermagem é nossa e cada vez mais a gente tende a crescer. A faculdade vem abrindo os nossos olhos para o mundo”, afirmou.
O CONGREFIP abrigou, de 9 a 12 de maio, uma programação com minicursos, palestras, workshops e apresentação de artigos e pôsteres, incentivando não só a busca, mas a produção de conhecimento. “Foram 145 resumos expandidos e mais de 70 artigos aprovados. Foi um pontapé gigante para a pesquisa”, comemorou Raquel Campos, coordenadora de Enfermagem.
O Congresso abriu espaço ainda para o lançamento do livro “Educação e Saúde na perspectiva interdisciplinar”, de Vitória Regina e Gisete Corina, presentes no evento, e Taciana da Costa. Foi lançado também o livro “Urgência e Emergência: Do APH aos cuidados intensivos”. A obra é uma compilação de artigos produzidos pelos alunos da pós-graduação, sob a orientação do corpo docente da FIP.
Nesses 5 anos de CONGREFIP, foi possível perceber e evolução do evento, não só na estrutura, mas na importância que atingiu. “Isso conta com a participação dos docentes e discentes do nosso curso. Sem a ajuda deles a gente não conseguiria chegar até aqui. Hoje nós fazemos o maior Congresso das FIP, com mais de 550 inscritos. A credibilidade e a confiança de todos eles fazem a diferença”, reconheceu Raquel. Foi um salto grandioso, que ninguém esperava, em pouco tempo”, finalizou.