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Encontro debate qualidade de vida para portadores de Síndrome de Down

Encontro sobre Síndrome de Down

Redação
terça-feira, 19 de abril de 2016

A diferença está nos traços do rosto. No comportamento. A semelhança está na igual capacidade de desenvolvimento. A trissomia do cromossomo 21, ou Síndrome de Down, foi o foco das discussões do I Encontro Multidisciplinar promovido pelo curso de Fisioterapia. O evento aconteceu ontem (19) e reuniu alunos e professores dos cursos de saúde das FIP.

“Nós sabemos que os pacientes que apresentam Síndrome de Down pode ter uma qualidade de vida excelente. Isso exige a participação de diversos profissionais, como fisioterapeuta, médico, nutricionista, odontólogo, psicólogo. Esse vento permite que os alunos adquiram um suporte teórico sobre esse tema tão importante”, explicou a coordenadora do curso de Fisioterapia, Viviane Guedes.

Limitação não é bem o que define os portadores de Síndrome de Down. Exemplo disso é Talita, que não mede esforços para se superar. Ela faz da dança a expressão das suas conquistas e ganhou novos horizontes quando ingressou no Ensino Superior. “Eu gosto muito de dançar, de estudar e me sinto muito feliz por estar na Faculdade”, afirmou a jovem que é aluna de Educação Física na FIP.

Embora exemplos como o de Talita sejam lições de vida, muitas barreiras ainda são impostas. É aí onde entra o papel fundamental da boa relação familiar. “A família tem que estar sempre junto com a escola. É primordial que isso aconteça. As pessoas vendo isso percebem que eles têm capacidade e a possibilidade de ter uma vida normal, como qualquer outra pessoa”, afirmou Clenilda Nunes, vice-presidente da APAE – Patos.

De acordo com Censo realizado em 2010 pelo IBGE, estima-se que 300 mil brasileiros têm Síndrome de Down, uma prevalência de 1 para cada 600 nascimentos. Mas o que não pode ser traduzido em números é a atenção especial que eles precisam.

A Clínica-Escola de Fisioterapia das FIP recebe pacientes com Down e intensificam o desenvolvimento tanto intelectual quanto motor. “Nós temos na Clínica um setor direcionado à estimulação precoce e um setor de pediatria, que realizam um trabalho direcionado aos pacientes com a síndrome”, informou Viviane. “O trabalho é realizado através de estimulação, melhorando o equilíbrio, a respiração e promovendo uma evolução clínica do paciente”, acrescentou.

Cercados de atenção, cuidado e afeto as pessoas com síndrome de Down tornam-se mais positivas e cheias de esperança. “Vai dar tudo certo”, finalizou Talita.

 


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